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Brasília – As campanhas de prevenção à Aids e demais doenças sexualmente transmissíveis terão um reforço significativo em 2007. Os ministérios da Educação e da Saúde serão aliados em um projeto pedagógico que levará preservativos ao ambiente escolar. As camisinhas, antes distribuídas em postos de saúde, estarão acessíveis aos adolescentes nas próprias escolas.

Tudo começará com um concurso nacional voltado para os centros federais de educação tecnológica, os Cefets. Eles serão responsáveis pela elaboração de um projeto pedagógico e de uma máquina, semelhante às de refrigerantes, da qual os alunos retirarão os preservativos. "A intenção é associar a tecnologia do aparelho a uma tecnologia social capaz de desenvolver uma cultura de saúde e prevenção para esses jovens", explicou a coordenadora-geral de articulação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Rosiléa Wille.

A questão, segundo a coordenadora, não é somente de oferecer os preservativos, distribuídos gratuitamente pelos postos de saúde. Mas de elaborar uma ação educativa capaz de esclarecer os alunos sobre a necessidade do uso do preservativo. "Não é o projeto de uma máquina, mas o desenvolvimento de uma consciência e de uma responsabilidade sobre a sexualidade", afirmou.

Uma conseqüência imediata da ação, que faz parte do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, é a ampliação do debate sobre educação sexual nas escolas. Outro resultado direto da iniciativa é a popularização do acesso aos preservativos, além da familiarização dos adolescentes com o método preventivo. Hoje, grande parte dos jovens ainda tem vergonha de ir ao posto de saúde ou à farmácia para comprar a camisinha.

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