Brasília O governo deverá enviar ainda outra proposta ao Congresso para tratar da negociação coletiva no funcionalismo. Segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, na prática, o governo Lula negociou com o funcionalismo no primeiro mandato.
Em 2006, as mesas setoriais foram interrompidas por conta das eleições, mas o governo se prepara para retomá-las. Diante da ameaça de greve por parte de algumas categorias, como a Polícia Federal, o ministro diz que será preciso "dialogar.
"Está muito claro que não há condições de o governo conceder reajustes no mesmo ritmo que fez no primeiro mandato. A inflação atual é de 3% e tem gente reivindicando 40% de aumento, completou Bernardo.
Na próxima quinta, o Supremo Tribunal Federal decidirá se os servidores públicos têm o mesmo direito de cruzar os braços do que os trabalhadores do setor privado, diante da inexistência de lei específica para eles.
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