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Número de veículos em circulação é menor do que o de terminado por decisão judicial | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Número de veículos em circulação é menor do que o de terminado por decisão judicial| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A greve do transporte coletivo em Curitiba entra no quarto dia, com menos de 50% da frota circulando. De acordo com a URBS, o porcentual de veículos atendendo à população chegou a 5% durante a madrugada. Às 9 horas deste sábado (18), a quantidade de ônibus atingiu a metade do esperado para o horário em dias sem paralisação – mínimo exigido por decisão judicial. Mas, por volta das 10 horas, a informação é de que apenas 37% da frota estava circulando, quando deveria ser de pelo menos 40%. No início da tarde, a estimativa é de que 23 estações-tubo estavam sem cobrador.

O cenário é de complicação para os usuários: pontos de parada estão cheios, veículos continuam lotados e o tempo de espera é bem maior do que em dias normais. Atualmente, a multa por descumprimento da frota mínima é de R$ 100 mil por hora, mas a Justiça avalia elevar o valor para R$ 200 mil.

A greve deve se estender até terça-feira (21), pelo menos. Depois de quatro horas de audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), motoristas e cobradores do transporte coletivo, empresas de ônibus, Urbs e Comec não chegaram a um acordo, levando ao agendamento de uma nova audiência na terça-feira.

Durante a reunião, não houve nova proposta do Setransp, sindicato patronal, que continuou oferecendo um reajuste de 5,43% – índice da inflação. O Sindimoc, sindicato que representa os motoristas e cobradores, pede 15% de aumento salarial e elevação do vale-alimentação de R$ 500 para R$ 977. O Setransp informou que não fará uma nova proposta antes da próxima audiência.

Enquanto a audiência acontecia no TRT, várias denúncias começaram a surgir de que cobradores estavam sendo retirados das estações-tubo e de que os passageiros eram impedidos de entrar. Alguns cobradores afirmaram que deixaram os postos por ordem do sindicato. O Sindimoc negou que tenha tirado os trabalhadores dos postos de trabalho e afirmou em nota que está buscando descobrir quem estaria se passando por membro da entidade. Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia, mas o sindicato não identificou quem seriam os responsáveis pela abordagem.

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