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A greve dos funcionários do Ministério do Trabalho tem dificultado o atendimento de milhares de pessoas no Paraná. Desde que a paralisação foi iniciada (há cerca de cinco meses), várias agências enfrentam problemas com longas filas e demora em entregar a carteira de trabalho. Diante da situação, muitas pessoas da região Noroeste do estado tem optado por requisitar o documento ou dar entrada no seguro-desemprego no interior de São Paulo.

É o caso de Gustavo Ramari, que desistiu de esperar por atendimento em Maringá, onde a Delegacia Regional do Ministério do Trabalho distribui apenas 43 senhas por dia.

Seguindo conselho de um amigo, ele partiu para Teodoro Sampaio-SP (a 147 quilômetros da "cidade canção"), onde conseguiu o documento na hora. "Tinha muita gente na fila e o prazo para retirar a carteira era de quatro meses", contou sobre o problema em Maringá.

A situação de Ramari não é um caso isolado. No Posto de Atendimento ao Trabalhador de Teodoro Sampaio, o movimento cresceu bastante nos últimos meses. No começo do ano eram emitidos em média 140 documentos por mês. Agora, são feitas mensalmente 210 novas carteiras de trabalho, boa parte para pessoas do Paraná.

Longa espera

Em Maringá, vários trabalhadores passam a madrugada na fila para conseguir atendimento no Ministério do Trabalho. A consultora de vendas Michele Fernandes já encarou a fila três vezes e em nenhuma delas conseguiu o que precisa. "Fui contratada e preciso da carteira de trabalho para me efetivarem na empresa", afirmou para a equipe da RPC TV Cultura.

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