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Greve na USP teve início no dia 21 de setembro motivada pela falta de professores.
Greve na USP teve início no dia 21 de setembro motivada pela falta de professores.| Foto: EFE/Isaac Fontana.

Os estudantes da Universidade de São Paulo (USP) decidiram na noite desta segunda-feira (9) permanecer em greve. O movimento teve início no dia 21 de setembro motivado pela falta de professores. Alunos de todas as unidades da USP na capital do estado se juntaram à greve. Os estudantes decidiram manter a paralisação após se reunirem com a reitoria e realizarem uma assembleia.

A reunião ocorreu na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), no Butantã, Zona Oeste da capital paulista. Para os estudantes, apesar de avanços, as pautas ainda não foram completamente atendidas pela reitoria da instituição, informou o Estadão. Uma nova reunião com a reitoria está marcada para esta terça-feira (10), às 14h. Além disso, uma nova assembleia foi marcada para esta quarta-feira (11).

Na última sexta (6), a Escola Politécnica da USP, responsável pela formação de engenheiros, aprovou o fim da greve na unidade. A USP se comprometeu a contratar 148 professores temporários em 45 dias para tentar conter o movimento. Os politécnicos aceitaram a proposta da gestão da universidade.

Na semana passada, integrantes da Associação de Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp) anunciaram que iriam aguardar a decisão da assembleia dos alunos, realizada nesta segunda, manteriam a greve até pelo menos até esta terça (10). Segundo a Adusp, o quadro de docentes na universidade teve redução de aproximadamente 18%, cerca de mil docentes, desde 2014. Em algumas unidades a falta de professores teria chegado ao patamar de 30%.

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