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O Azerbaijão confirmou, nesta segunda-feira, a morte de três pessoas por gripe aviária. Com os casos, o número de pessoas que morreram devido ao vírus H5N1 chegou a 101 em todo o mundo desde 2003. No mesmo dia, Mianmar registrou seus primeiros casos de H5N1 em aves, enquanto o Afeganistão anunciou a suspeita de que a letal epidemia já teria chegado ao país.

No domingo, Camarões já havia confirmado a presença do vírus, elevando para quatro o número de nações africanas afetadas pela doença (ao lado de Egito, Nigéria e Níger). Novos focos da doença foram detectados ontem em países da Europa. Em questão de semanas, o H5N1 se espalhou por quase toda a Europa, chegou à África e retornou de forma ainda mais incisiva à Asia, onde foi detectado pela primeira vez.

Para os especialistas, trata-se de um sinal claro de que a doença está se disseminando sem muito controle e que o vírus pode sofrer a qualquer momento a temível mutação que o tornaria transmissível entre seres humanos, deflagrando uma pandemia. Até agora, a doença é transmitida a pessoas por meio do contato com aves doentes.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse ontem que o vírus já matou 98 pessoas desde 2003, confirmando oficialmente que uma menina indonésia, morta no início do mês, foi vítima da doença.

Em nota divulgada ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou para as graves conseqüências econômicas de uma pandemia de gripe. "Se a pandemia for grave, é provável que o impacto econômico seja significativo", sustentaram os especialistas do FMI.

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