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São Paulo

Grupo acampado em frente à Funasa aguarda reforço de 150 índios

O grupo de representantes dos povos indígenas do estado de São Paulo acampado desde a noite de ontem (6) na calçada em frente ao prédio da sede regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no centro vai receber o reforço de aproximadamente 150 índios vindos de aldeias das 36 etnias espalhadas pelo estado. A intenção, como disse nesta quinta-feira (7) à Agência Brasil um dos porta-vozes dos manifestantes cacique Daran, é alternar palavras de ordem com rituais indígenas.

O objetivo é pressionar o órgão a afastar Raze Rezek do comando da Coordenação Regional em São Paulo (Core/SP). Para isso, o grupo invadiu, há dois dias, o escritório da Funasa, o que chegou a causar tensão entre os cerca de cem funcionários. A saída ocorreu, no final da noite de quarta-feira (6), após os manifestantes serem informados que a Justiça Federal havia acatado o pedido da Funasa de reintegração de posse.

Eles acusam o superintendente de má gestão dos recursos que deveriam ser destinados ao pagamento de medicamentos para as aldeias do estado. Rezek, na avaliação dos índios, teria deixado de executar verbas destinadas saúde indígena

Em nota divulgada ontem (6), o presidente da Funasa, Danilo Forte, rebateu as críticas dos manifestantes contra a gestão de Rezek, salientando que ao contrário das queixas dos índios as obras de saneamento e as melhorias no atendimento saúde indígena na aldeias de São Paulo estão sendo executadas, mas não podem ser concluídas de maneira tão rápida.

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