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O grupo que assaltou segunda-feira (2) a agência do Banco do Brasil no Bairro Alto da XV, em Curitiba, pode estar agindo no estado desde o mês passado. O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, vai investigar se o caso tem ligação com o assalto à outra agência do Banco do Brasil, na cidade de Matinhos, no Litoral, no dia 10 de fevereiro. Em ambos os casos, com diferença de apenas 20 dias entre um e outro, os assaltantes agiram da mesma forma - sem que ninguém, nem funcionários e nem clientes - percebesse a ação.

Nos dois casos, os assaltantes tiveram acesso à área reservada dos caixas eletrônicos das agências, por onde as máquinas são abastecidas e por onde são retirados os valores de depósitos. Dali, os assaltantes levaram malotes de dinheiro e cheques – estimado em R$ 65 mil no assalto em Matinhos e em R$ 146 mil no assalto em Curitiba, sem intimidar ninguém. Tanto que nos dois casos os assaltantes fugiram a pé, sem serem importunados. Além disso, nos dois assaltos a falta do dinheiro só foi percebida pelos funcionários após a ação. "Como o modus-operandi dos dois assaltos foram parecidos, vamos avaliar a possibilidade de os casos estarem relacionados", afirma o delegado-operacional do Cope, Renato Bastos Figueiroa.

Uma das principais frentes da investigação é avaliar se houve facilitação de algum funcionário para com a ação dos assaltantes. Entre estas possibilidades, aponta o delegado Figueiroa, está a possibilidade de repasse de informações privilegiadas aos assaltantes.

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