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Mesmo que Guilherme Boulos perca a eleição de 2020, ele já ganhou ao bater o PT como farol da esquerda em São Paulo.
Guilherme Boulos durante debate nas eleições de 2018, quando foi candidato a presidente pelo Psol.| Foto: Nelson Almeida/AFP

O ex-candidato à presidência da República Guilherme Boulos (Psol) fez uma publicação nas redes sociais, na manhã desta quarta-feira (9), em que sugeria reações violentas contra o comentarista Adrilles Jorge, que foi desligado da Jovem Pan após ter feito um gesto supostamente nazista.

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“Quem faz saudação nazista em rede nacional não merece só um xingamento de protesto. Merece o que os comunistas fizeram com os nazistas em Berlim de 1945”, disse Boulos. A postagem foi apagada poucas horas depois da publicação.

O político se referia à tomada da capital alemã pelo exército soviético, que contribuiu para a rendição dos alemães na Segunda Guerra Mundial. Na operação, dezenas de milhares de alemães – não apenas militares, mas também civis inocentes – foram dizimados. Há também registros de estupros em massa contra mulheres alemãs cometidos por soldados a serviço do líder comunista Josef Stalin.

Quando apagada, a publicação já somava quase cinco mil curtidas e centenas de comentários. Dentre os seguidores, vários apoiavam a mensagem de violência a opositores. Outros, no entanto, reprovaram a atitude de Boulos. “Errado. Merece a Lei, o desprezo dos judeus e da sociedade consciente aos horrores do que foi o Holocausto. Jamais devemos nos igualar a essas pessoas”, disse um seguidor. Outros apontaram possível prática de incitação ao crime, presente no artigo 286 do Código Penal, que prevê detenção de até seis meses.

<em>Postagem teve reações negativas e foi apagada poucas horas depois da publicação.</em>
Postagem teve reações negativas e foi apagada poucas horas depois da publicação.
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