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O Tribunal de Justiça do Rio informou no início da noite desta sexta-feira (7) que o habeas corpus da procuradora Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes, suspeita de torturar uma menina de 2 anos que estava em processo de adoção, só será avaliado na próxima segunda-feira (10). A procuradora é considerada foragida há mais de 24 horas.

Segundo nota divulgada pelo tribunal, a desembargadora Gizelda Leitão Teixeira, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal, afirmou que os autos chegaram ao seu gabinete no final do expediente e, por se tratar de um assunto delicado, só será avaliado no início da semana que vem.

A procuradora teve a prisão preventiva decretada na quarta-feira (5). O advogado Jair Leite Pereira, que defende a procuradora aposentada, deu entrada no pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça na tarde desta sexta.

Segundo a polícia, Vera Lúcia também é acusada de racismo contra empregados domésticos.

Na quinta-feira (6), foram feitas várias operações na tentativa de localizar a procuradora, no Rio. Em Vitória (ES), agentes receberam uma denúncia anônima e também checaram informações, mas não encontraram Vera Lúcia. Segundo o advogado, ela só se apresentará depois que o habeas corpus for julgado.

A Vara de Infância, Juventude e Idoso da Comarca da Capital ordenou, na quinta-feira (6), que a procuradora aposentada pague o tratamento psicológico ou psiquiátrico da criança. As informações são do Ministério Público.

O MP informou que a procuradora terá que começar a custear "imediatamente" o tratamento, em unidade particular de saúde, no valor de 10% de seus rendimentos. Ainda segundo o MP, a Justiça enviou ofício ao abrigo onde a menina se encontra para que providencie no prazo de dez dias o profissional que fará o tratamento.

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