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A chegada de um posto do Centro de Apoio ao Trabalhador (CAT), que faz a intermediação entre empregadores e candidatos a vagas, instalado na Pastoral do Migrante, no Glicério, região central de São Paulo, acabou por frustrar parte dos cerca de 200 haitianos que estão instalados ali por falta de outro lugar. O motivo: eles diziam acreditar que a van da prefeitura faria a emissão da carteira de trabalho, documento exigido por empresários brasileiros. A falta do documento está inviabilizado a colocação profissional dos refugiados, mantendo-os dependentes de ajuda humanitária coordenada pela Igreja.

A van se instalou no estacionamento da Pastoral por volta das 9 horas de ontem. A chegada da equipe fez com que os haitianos sorrissem e comemorassem. Entretanto, a euforia deu lugar à frustração instantes depois: o posto só seria útil para quem já tivesse a carteira, o que é o caso de só metade dos refugiados. O clima chegou a ficar tenso, mas não houve tumulto.

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