Um homem foi na quarta-feira (10) pelo Núcleo de Proteção à Criança e o Adolescente (Nucria), núcleo ligado à Secretaria de Segurança Pública do Paraná, de Foz do Iguaçu, Oeste do estado, acusado de estuprar sua ex-enteada de 14 anos. A delegada responsável pelo caso, Mônica Ferracioli, contou que o padrasto teria se aproveitado dos momentos de sono profundo para praticar o crime. A menina só contou que foi estuprada depois que a mãe se separou do padrasto, há pouco mais de um mês.
Segundo a delegada, o acusado esperava que a mãe da vítima dormisse, para ir até o quarto da menina. "A garota é portadora de neurofibromatose, que a fez perder a visão desde os cinco anos. Por esse motivo, toma remédios controlados que a fazem dormir profundamente", explicou a delegada. A adolescente acordava somente algum tempo depois, quando o padrasto já estava praticando relação sexual com ela. A vítima também teria contado que o ex-padrasto ameaçava matar seus pais caso ela contasse para alguém.
A vítima foi submetida a exames que comprovaram que houve relações sexuais. O ex-padrasto está preso na subdivisão policial de Foz do Iguaçu à disposição da Justiça.
