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Um homem de 40 anos foi preso após ir até a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) registrar o roubo de um carro que na verdade não era dele. Célio Aparecido Magalhães teria dito aos policiais que estava em seu Fiesta preto quando foi abordado por indivíduos armados que levaram o veículo, na última terça-feira (15) na Rua Francisco Derosso, no Alto Boqueirão.

Desconfiando da versão contada por Magalhães, até porque o carro não estava no nome dele, os policiais foram até a verdadeira dona do automóvel que contou que teria vendido o veículo para o homem e depois tomou o carro porque este não pagou as parcelas do financiamento. O registro do Boletim de Ocorrência (BO) foi feito como uma forma de vingança, que inventou a história do assalto para comprometer a mulher.

Assim que ficou claro que se tratava de uma falsa comunicação de crime, a polícia foi até a casa de Magalhães, ainda na terça-feira (15), sem encontrá-lo. Sabendo que era procurado por denunciação caluniosa, o homem se apresentou na DFRV nesta quarta-feira (16) e ofereceu a quantia de R$ 6 mil para que não fosse indiciado. Ele foi preso e deverá responder também por corrupção ativa.

A proprietária do carro, mesmo não tendo recebido pela venda, teve que assinar um termo circunstanciado porque foi considerado que cometeu o crime de exercício arbitrário das próprias razões, ou seja, tentou resolveu seu problema com Magalhães sem procurar os meios corretos, amparados pela lei.

Segundo informações da DFRV, até um quinto dos boletins de ocorrência registrados na especializada são falsos, feitos por pessoas que querem ter algum tipo de vantagem, como golpe no seguro ou até para pressionar alguma parte envolvida em desacertos comerciais.

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