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Além de ser sedentário, o brasileiro come pouca quantidade de hortaliças e frutas, ingere mais alimentos gordurosos do que deveria, tem trocado refeições por lanches rápido, segundo a pesquisa do IBGE.

O consumo de álcool também preocupa: um em cada quatro consome bebidas alcoólicas uma vez ou mais por semana. A boa notícia é que o tabaco, um dos principais fatores de risco para a saúde, está cada vez menos presente no dia a dia – 15% dos brasileiros com mais de 18 anos relataram fumar ou usar outros derivados de tabaco. Em 2008, esse índice era de 18%.

Os pesquisadores levaram em conta como marcador de consumo saudável de alimentos a ingestão diária de 400 gramas de verduras, legumes, frutas e sucos, divididos em cinco porções diárias. O problema é que 62,7% dos brasileiros não seguem a recomendação. Na região Nordeste, a proporção é ainda maior, 71,8%, com destaque para a Paraíba, onde 82% da população ingerem menos de 400 gramas de frutas e hortaliças diariamente.

Em todas as regiões as mulheres se alimentam com mais frutas e hortaliças do que os homens (39,4% ante 34,8%). No consumo de feijão, outro marcador de alimentação saudável, a situação se inverte – eles comem o grão mais do que elas. A proporção é de 76,8% e 67,6%.

Na outra ponta, estão os marcadores de padrão alimentar não saudável: refrigerantes, leite integral, carnes com gordura aparente ou frango com pele e doces. Os homens lideram o consumo de todos esses produtos, exceto o de doces.

Quase um quarto dos brasileiros (23,4%) tomou refrigerantes ou sucos artificiais em pelo menos cinco dias da semana no ano passado. Entre os homens do Sudeste e da região Centro-Oeste, a proporção ultrapassou 30%. O consumo de carne gordurosa ficou em 37,2% – 47,2% para os homens; 28,3% para as mulheres.

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