Cuiabá As imagens colidas pela Polícia Federal no Hotel Ibis, em São Paulo, onde foram presos Gedimar Passos e Valdebran Padilha com R$ 1,7 milhão, destinados ao pagamento do dossiê contra o então candidato tucano, José Serra, complicam ainda mais a vida do ex-coordenador de campanha do senador Aloízio Mercadante (PT-SP) Hamilton Lacerda.
No dia 13 de setembro, Lacerda foi flagrado pelas câmeras entregando uma mala a Gedimar. E no mesmo dia, a dupla Gedimar (integrante do núcleo de inteligência da campanha do presidente Lula) e Valdebran (ligado ao diretório do PT em Mato Grosso) foi filmada no rol do hotel com a mesma mala em mãos.
Na imagem, é Gedimar quem segura a mala. A convicção dos investigadores é a de que o primeiro milhão, destinado à compra do dossiê, estava dentro dela e que Gedimar entregou o dinheiro a Valdebran pouco depois.
No depoimento à PF na última sexta-feira, Lacerda declarou que dentro da mala havia apenas material de campanha e roupas. Afirmou também desconhecer qualquer negociação em dinheiro em torno do dossiê e responsabilizou o comitê de campanha de Lula pela negociação em torno da divulgação das informações, que poderiam ser usadas inclusive na campanha do presidente. Apesar das negativas, a PF mantém a suspeita de que Lacerda é "o homem da mala" no escândalo.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião