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Um incêndio de grandes proporções no início da noite desta terça-feira (22) destruiu parte do acervo do Museu de História Natural da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), em Belo Horizonte. A instituição tem um dos maiores acervos de fósseis de mamíferos do País, mas, até o fim da noite, ainda não havia um balanço das peças que foram atingidas.

Uma funcionária do serviço de limpeza foi cercada pelas chamas em uma sacada do terceiro andar do museu, mas foi resgatada, pelo lado de fora do prédio, sem ferimentos. O fogo atingiu principalmente o segundo andar, onde encontravam-se as exposições sobre o paleontólogo Peter Lund, sobre o período Pleistoceno e sobre a vida no Cerrado. A instituição informou que foram destruídas principalmente réplicas e que o acervo das oito coleções em exposição e peças de reservas técnicas não foram atingidas. Mas, segundo o reitor da PUC-Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom Joaquim Mol, "o prejuízo científico foi incalculável".

As chamas se iniciaram no segundo andar e, de acordo com o Corpo de Bombeiros, atingiram parcialmente também o primeiro andar do prédio de três pavimentos. O museu recebe cerca de 500 visitantes diariamente, mas quando o fogo começou, pouco depois das 18h, a instituição já estava fechada. Uma perícia foi realizada no local para tentar identificar a causa do incêndio e o laudo com o resultado deve ser divulgado em 30 dias. Segundo a PUC-Minas, o museu foi fechado para visitação.

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