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Índios fazem manifestação em frente ao Supremo Tribunal Federal, na véspera do julgamento da ação que pede a suspensão da demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol | Agência Brasil
Índios fazem manifestação em frente ao Supremo Tribunal Federal, na véspera do julgamento da ação que pede a suspensão da demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol| Foto: Agência Brasil

Com faixas de protesto e entoando palavras de ordem, 42 índios que vivem na região da Reserva Raposa Serra do Sol estiveram nesta terça-feira (9) em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília, pedindo que a Corte mantenha na íntegra a demarcação da reserva, localizada em Roraima. "Estamos confiantes. Na Constituição tem o artigo 231, que defende o povo indígena. Com certeza, o STF vai decidir por nós", disse o cacique Djacir Melchior da Silva.

Ele reclamou que, de 1977 até hoje, 21 índios foram mortos na região da reserva. O cacique disse que alguns índios foram acusados de matar índios nesse mesmo período. No entanto, afirmou: "Nunca fizemos justiça com as próprias mãos". A maioria dos índios dançava, cantava e carregava faixas com frases sobre o julgamento de amanhã.

"Eu não sou grileiro. Eu sou índio brasileiro", "Terra indígena Raposa Serra do Sol. Contínua e constitucional" e "Supremo, preserve a Constituição. Mantenha os direitos constitucionais dos índios brasileiros" eram algumas das frases escritas nas faixas. Nenhum dos 11 ministros do STF apareceu na praça para ver a manifestação. Do lado de dentro do STF, os ministros Marco Aurélio Mello e Carlos Alberto Menezes Direito receberam uma comissão de índios, que foi acompanhada pela senadora Marina Silva (PT-AC) e pelo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira.

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