Londrina - Cerca de 200 índios participaram de um protesto na tarde de ontem, em Londrina, contra o decreto federal que determina o fechamento dos escritórios da Fundação Nacional do Índio (Funai) no Paraná. Com os corpos pintados, eles colocaram fogo e destruíram a pauladas um carro oficial em frente à sede da fundação.
Segundo um dos líderes indígenas, Marcio Lourenço, a decisão de queimar o veículo veio após o recebimento de um ofício de Brasília que autorizava os funcionários da Funai a recolher todos os bens e transferi-los para uma nova coordenação. A medida foi entendida como um retrocesso nas negociações entre governo e índios.
Há 15 dias, índios de sete aldeias das etnias Caingangues e Guaranis da região de Londrina ocupam a sede da Funai. Uma comissão indígena foi formada para negociar com o governo, mas, como não houve acordo, eles prometem uma série de protestos, como a queima das torres de transmissão de energia em todo o estado. "Se é guerra que querem, eles vão ter. Na hora em que começar a cair torre por aí eles que não venham dizer que somos ruins", ameaçou o cacique guarani Baraka Idju em entrevista ao telejornal Paraná TV 2.ª edição, da RPCTV. Em nota, a Funai anunciou que nenhum escritório seria fechado no Paraná.
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