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Serviço público

Interior e capital esperam novas sedes

A entrega da nova sede do IML em Curitiba, anunciada pela primeira vez em 2005, pode ficar para o próximo governo. A construção do prédio é considerada a principal medida para resolver os problemas de capacidade do órgão. O projeto para a sede, de 6,2 mil m², que foi apresentado em 2008 está na Se­­cre­­taria de Estado de Obras Públicas à espera de orçamento. O prazo regular para o cálculo do custo da obra é de três meses. "Depois disso ainda há a licitação por isso, provavelmente, o prédio só será concluído em 2011", estima o diretor logístico-financeiro do órgão, Moisés Alves Nunes.

O prédio será erguido em um terreno do estado, com 9 mil m², em frente à Escola de Polícia Civil, no bairro Vila Izabel. A área tem o dobro de espaço da sede atual do IML e do Instituto de Criminalística, que não será deslocado. O ex-chefe da Divisão da Capital do IML, Fernando Picheti, acha que a mudança deveria ter saído há mais tempo. "Desde os anos 80 já era claro que precisaríamos de um espaço mais adequado. Um IML tem certas características que devem ser levadas em conta para escolher a localização. Deve ficar próximo de vias rápidas por motivos logísticos, em um terreno grande e longe de vizinhos, especialmente prédios altos, para facilitar a exaustão do ar. Manter o IML no centro da cidade, como fizeram com a construção da sede atual em 1975, foi uma estupidez", diz.

Interior

Londrina e Maringá também devem ter novas instalações do IML. A primeira espera a liberação de R$ 4,7 milhões em ver­­­bas suplementares da Sesp para iniciar as obras do prédio de 1,7 mil m². O projeto do prédio de 1,3 mil m² em Maringá também aguarda orçamento. Os dois edifícios devem contar com laboratórios. Hoje, todas as análises laboratoriais são feitas em Curitiba. Londrina ainda fazia exames toxicológicos até o ano passado, mas o serviço foi interrompido por falta de pessoal.

Em Paranaguá e Paranavaí as obras devem ser entregues em junho. As instalações terão 415 m² nas duas cidades e devem custar entre R$ 780 e 900 mil. Projetos iguais devem sair do papel no ano que vem em União da Vitória e Toledo. Todos os sete novos prédios devem ser equipados com recursos do Pronasci, estimados em R$ 4,2 milhões, que ainda serão requisitados. (PC)

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