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A falta de chuvas e ventos causou ontem inversão térmica em Curitiba. Até aproximadamente às 10 horas, um nevoeiro pôde ser observado no céu.

O fenômeno ocorre quando a atmosfera fica muito estável e não permite que os gases circulem. A camada de ar quente que pairava sobre a capital ficou presa abaixo de uma camada de ar frio, e a ausência de agentes dispersantes, como chuvas e ventos, concentrou os poluentes e formou o nevoeiro.

Na inversão térmica, a temperatura fica mais quente com o aumento da altitude, e não mais frio, como é o normal. Quanto mais próximo da superfície está o nevoeiro, mais forte é a inversão.

"A de ontem tinha nível moderado. Em uma inversão forte não é possível nem ver o topo dos prédios. O fenômeno é típico da estação de inverno e ocorre com alguma freqüência em Curitiba", explica o metereologista Tarcisio Valentin da Costado, do Instituto Tecnológico Simepar.

O ar na cidade durante o fenômeno pode trazer complicações à saúde. Irritação nos olhos e complicações respiratórias são os dois principais problemas da concentração de poluentes no ar.

"É importante que as pessoas tomem bastante líquido. Não tanto em quantidade, mas em frequência. Quem estiver com muita tosse deve fazer inalação com soro fisiológico. E nos ambientes fechados, é bom evitar os locais que tenham sistema de ar condicionado central, onde o mesmo ar circula por vários ambientes", alerta o otorrinolaringologista Cesar Pacheco Guedes.

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