Brasília O deputado Ricardo Izar (PTB-SP), foi reeleito ontem para presidir o Conselho de Ética da Câmara. Por nove votos a seis, ele derrotou o petista José Eduardo Cardozo (SP). A eleição de Izar é considerada uma derrota para o PT, que trabalhava para ter à frente do colegiado um nome mais afinado com o partido.
O Conselho de Ética é quem define sobre os processos de cassação de mandato. O colegiado terá ainda o poder de deliberar sobre a reabertura do processos de parlamentares que renunciaram ao mandato na última legislatura para evitar uma possível cassação. Neste grupo estão o petista Paulo Rocha (PA) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), acusados de envolvimento no esquema do mensalão. Ontem, o PSol ingressou no Conselho de Ética com pedido de cassação dos dois parlamentares.
Outro denunciado pelo partido é João Magalhães (PMDB-MG), também envolvido no mensalão. O líder do PSol, deputado Chico Alencar (RJ), justificou que o partido não concorda com a tese de que as "urnas absolvem" e que as denúncias são "página virada". "Há um ambiente de que tudo é página virada. Somos voz dissonante nisso porque a eleição não é anistia nem representação, é condenação. O Conselho vai se manifestar e é bom para sabermos quem é esse novo Conselho", disse. Alencar classificou as representações como "entulhos do passado e sobras de mandato".
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