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São Paulo (Folhapress) – Em depoimento ontem ao Conselho de Ética da Câmara, o deputado José Mentor (PT-SP) reclamou do excesso de perguntas sobre quando era relator da CPI do Banestado. Ele ressaltou que não está sendo acusado por nada relacionado àquela relatoria, mas pelos R$ 120 mil recebidos do advogado Rogério Tolentino, sócio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza na empresa 2S Participações.

O relator, deputado Edmar Moreira (PFL-MG), avisou que vai desconsiderar qualquer resposta de Mentor relativa à CPI do Banestado, uma vez que não é esse o objeto da representação contra ele. Mas advertiu que levará em conta o fato específico de que o deputado recebeu os R$ 120 mil enquanto estava à frente da relatoria da comissão. José Mentor voltou a afirmar que os recursos de Tolentino foram recebidos como pessoa jurídica, em razão de três pareceres jurídicos elaborados por seu escritório de advocacia. Segundo ele, a prova de que não foram para benefício próprio é a existência de notas fiscais e comprovante de recolhimento de impostos.

O deputado também lembrou que conheceu Marcos Valério em outubro de 2003 e disse que no encontro apenas discutiram a campanha municipal de 2004. Mentor disse que acertou o contrato com a Tolentino & Mello Associação Empresarial para a sua empresa de advocacia dentro da sede do Diretório Nacional do PT em São Paulo, em março de 2003.

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