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Uma jovem de 22 anos foi estuprada, na noite de terça-feira (2), na Ilha do Mel, no Litoral do estado, quando caminhava por uma trilha. Depois de ter violentado a mulher, os agressores tentaram matar a vítima, mas ela acabou escapando com vida. A polícia já identificou um dos suspeitos e procura outro.

A vítima é funcionária de uma pousada situada na praia Nova Brasília. Segundo informações da Força Verde, por volta das 22h30 do dia 2, ela caminhava por uma trilha, em direção à localidade conhecida como Trapiche, que fica a cerca de um quilômetro de distância. No meio do caminho, ela teria sido rendida por dois homens.

De acordo com o tenente Durval Tavares Júnior, da Força Verde, a jovem foi imobilizada e um dos homens a estuprou. Depois de cometerem a violência, a dupla teria espancado a vítima e tentou, primeiro afogá-la em uma lagoa e, em seguida, sufocá-la. "Ela só não foi assassinada, porque implorou pela vida e os autores do crime acabaram desistindo de matá-la", contou o delegado de Paranaguá, Rômulo Ventrella, responsável pelas investigações.

De acordo com a polícia, a vítima chegou a ter dentes quebrados pelos agressores. Ela recebeu os primeiros socorros em um Posto de Saúde e, em seguida, foi encaminhada a Paranaguá, onde tomou coquetel anti-HIV e a "pílula do dia seguinte". A jovem também foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML).

A principal pista que a polícia tem é um ferimento no braço de um dos agressores, provocado por uma mordida que a vítima deu em um dos bandidos. De acordo com o delegado, a polícia já tem um suspeito, mas informações não serão reveladas para não atrapalhar nas investigações.

De acordo com a Força Verde, este é o segundo caso de estupro registrado na Ilha do Mel em cinco anos. Em 2005, um pescador foi preso dias depois de violentar uma turista. Os moradores do local, no entanto, questionam a atuação policial. A moradora Juciana Gonçalves da Luz aponta que não houve reforço no policiamento após a ocorrência e que não foi feita uma "varredura" a fim de localizar os criminosos.

"Na temporada, tem ‘Operação Verão’ e tudo. Agora, com um caso como este, não tem nada. A população da Ilha [do Mel] só existe quando tem turistas?", questiona.

Cuidados

O tenente Tavares orienta que as pessoas evitem andar sozinhas pelas trilhas, especialmente no período noturno. "O ideal é que se ande sempre em grupos. Quem for em casal, também deve procurar andar em companhia de mais pessoas", apontou.

O policial também recomenda que as pessoas não saiam das trilhas e que, quando saírem para os passeios, procure levar números de telefones de emergência, além de deixar os contatos no local onde estiveram hospedados.

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