Remoção
A aldeia Maracanã foi desocupada na manhã de sexta-feira com a presença Batalhão de Choque da PM. Sete manifestantes foram presos. O coronel Frederico Caldas, relações públicas da PM, informou que 200 policiais participaram da ação, entre homens do Bope, do Batalhão de Choque e do 4º BPM.
Depois de retirados na sexta-feira do terreno ao lado do Maracanã, ocupado por eles desde 2006, os índios se dividiram sobre seu destino: parte deles, muitos da etnia guajajara, buscou ontem ajuda da Justiça Federal para voltar ao terreno. Porém, após visitar o local, o juiz Wilson Witzel negou o pedido. "É um canteiro de obras, com sérios riscos, inclusive para as crianças."
Os índios também ficaram reunidos por quase dez horas em audiência com representantes da Funai e do Ministério Público Federal em busca de uma solução. Saíram do prédio da Justiça Federal pouco antes das 18 horas dizendo que iriam procurar abrigo por conta própria.
Eles acusavam a Fundação Nacional do Índio (Funai) de não tê-los defendido durante a disputa pelo terreno. "Não é sempre que há uma questão indígena que a Funai tem que interferir", disse o representante da fundação na audiência, Paulo Celso de Oliveira.
Ocupação
No sábado à noite cerca de 20 índios e outros 40 manifestantes ocuparam o prédio do atual Museu do Índio, em Botafogo, zona sul, de onde saíram domingo pela manhã após longa negociação com policiais que cercaram o imóvel.
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