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São Paulo

Juíza dá 10 dias de prazo para cinco depoimentos do "crime do papai noel"

Testemunhas de defesa serão ouvidas em Sorocaba. Juíza pode mandar pai e avô de Renata Archilla a júri popular

A juíza Juliana Guelfi, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, deu um prazo de 10 dias para que cinco testemunhas de defesa de Nicolau Archilla Galan, de 81 anos, e do filho dele, Renato Grembecky Archilla, de 49 anos, sejam interrogadas em Sorocaba, 99 km de São Paulo.

O prazo para os depoimentos foi definido nesta terça-feira (30) após a juíza ouvir quatro testemunhas de defesa dos acusados. Na segunda (29), foram ouvidas as quatro testemunhas de acusação e a vítima Renata Archilla.

Pai e filho são acusados de mandar matar Renata Guimarães Archilla, de 29 anos, em 2001. O crime ocorreu em dezembro de 2001. Renata foi atacada em um sinal de trânsito no Morumbi, Zona Sul, por um homem vestido de papai noel. "Ele é um policial militar de Sorocaba (no interior de São Paulo), onde meu pai e avô têm fazendas", contou a publicitária.

"Parei o carro, ele me encarou. Achei estranho e, sem falar nada, começou a atirar", lembrou a vítima. O homem foi o único julgado no caso até agora. Em 2006, o ex-PM foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão pelo crime.

Após a fase dos depoimentos, a juíza Juliana Guelfi decidirá se Nicolau e Renato irão para júri popular.

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