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A juíza que decretou a prisão temporária de Raphael Suss Marques, namorado da fisioculturista Renata Muggiati, que morreu aos 32 anos em uma queda do apartamento onde morava no centro de Curitiba, atendeu a um requerimento da polícia e concordou com a hipótese de que o médico possa ter simulado o suicídio da companheira. O pedido foi feito depois de um laudo do Instituto do Instituto Médico Legal (IML) apontar que Renata teria sofrido um processo de asfixia antes da queda.

Em seu despacho, a juíza Mychelle Pacheco Cintra, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba, reconhece os indícios de autoria e materialidade do crime e decreta a prisão temporária de Marques por 30 dias. O mandado já foi cumprido pela polícia.

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Raphael Suss Marques teve a prisão temporária por 30 dias decretada depois que um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Renata teria sofrido um processo de asfixia antes da queda

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Raphael Suss Marques foi preso na última terça-feiraLineu Filho/Tribuna do Paraná

“Diante da prova técnica (...), há indícios de que Raphael, como dito, única pessoa se encontrava no apartamento, teria asfixiado Renata em vida. Assim, possivelmente, alterou as circunstâncias em que o evento supostamente ocorreu, a fim de simular a ocorrência de suicídio, inclusive a jogando do prédio, maquinado o homicídio supostamente praticado por ele”, diz a juíza em trecho do seu despacho.

A decisão judicial saiu logo após a análise do IML. Os peritos levaram em conta lesões em um osso do pescoço e lesões no pulmão e coração de Renata.

De acordo com a delegada Ana Claudia Machado, responsável pelas investigações na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o namorado é o principal suspeito do crime porque até agora não existe nenhuma evidência de que houvesse outra pessoa com Renata no apartamento da modelo além de Marques. As investigações, no entanto, continuam.O suspeito, que nega o crime e afirma que a namorada se suicidou, já foi transferido para o Complexo Médico Penal de Pinhais.

Marques foi encaminhado para a DHPP na noite da última sexta-feira (25). Renata morava no 31.º andar de um prédio no centro da capital e a polícia investiga quais seriam as reais circunstâncias de sua morte: se ela teria saltado da janela, jogada pelo namorado ou ele teria incitado que ela pulasse.

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