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São Paulo - No próximo dia 22, será realizado o julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a filha dele, Isabella Oliveira Nardoni, 5 anos, em março de 2008. A previsão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) é que o júri – comandado pelo juiz Maurício Fossen – dure cinco dias.

Ao todo, 24 testemunhas serão ouvidas durante o julgamento, que ocorrerá no Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo. Destas, quatro são testemunhas de acusação e 20 são as convocadas pela defesa do casal, segundo a assessoria do tribunal.

O promotor de Justiça Fran­­cisco Cembranelli, do Ministério Público de São Paulo, será o responsável pela acusação. Na ocasião da denúncia, em 2008, Cembranelli apontou como provas contra o casal laudos periciais e versões de testemunhas – durante as investigações, mais de 60 pessoas foram ouvidas.

No ano passado, o promotor disse não ter dúvidas da condenação do casal. "Acredito que sim (devem ser condenados), por unanimidade até. É a ideia que eu tenho de que esse acervo probatório vai ser muito bem compreendido pelo júri, possibilitando aí sim uma condenação", afirmou.

Já a defesa será comandada pelo advogado Roberto Podval, que assumiu o caso em abril do ano passado. A defesa alega, entre outros argumentos, que não há provas para incriminar o casal; que eles viviam em harmonia; e que o edifício London, onde Isabella morreu, era vulnerável à entrada de estranhos na ocasião.

No ano passado, Podval chegou a levantar também a tese de que Isabella pode ter morrido em um acidente doméstico. "Um acidente é possível. Eu entrei nesse caso, estudei o caso e, honestamente, eu estou convencido da inocência do casal", disse o advogado em entrevista ao Fantás­tico da TV Globo.

Isabella morreu em 29 de março de 2008, quando foi jogada do sexto andar do prédio onde moravam seu pai e sua madrasta, na zona norte de São Paulo. O casal está preso desde maio daquele ano.

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