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Piraquara

Justiça determina mais uma vez desocupação de área de preservação ambiental

Novo pedido foi realizado pelo Ministério Público Estadual. No dia 20 de outubro, já havia sido concedida uma liminar de reintegração de posse, no entanto ordem não foi cumprida

Cerca de 350 famílias de sem-teto ocuparam uma área de manancial em Piraquara, na RMC | Ivonaldo Alexandre / Arquivo Gazeta do Povo
Cerca de 350 famílias de sem-teto ocuparam uma área de manancial em Piraquara, na RMC (Foto: Ivonaldo Alexandre / Arquivo Gazeta do Povo)

A Justiça determinou a desocupação de uma área particular invadida por cerca de 350 famílias em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba (RMC). A liminar que atendeu a um pedido do Ministério Público Estadual (MP-PR) foi concedida na quarta-feira (10) e divulgada nesta sexta-feira (12).

Está é a segunda vez que a reintegração de posse é determinada judicialmente. No último dia 20 de outubro, a Justiça de Piraquara já havia emitido uma liminar favorável a um dos proprietários dos seis lotes invadidos no dia 8 de outubro.

A diferença entre as duas decisões está na abrangência. A liminar do mês passado previu a retirada de cerca de 50 famílias localizadas apenas no lote número 30 e multa diária de R$ 50 para cada invasor, caso a decisão não seja efetivada. A nova liminar determina a desocupação de toda a área.

O MP argumenta que a ocupação irregular vem causando graves danos ao meio ambiente já que o terreno, localizado no bairro Guarituba, é uma área de preservação ambiental onde existem mananciais que abastecem parte de Curitiba e região.

Desde que a primeira liminar foi concedida, a ordem de reintegração de posse não foi cumprida, o que incentivou o aumento do número de invasores no local. A Prefeitura de Piraquara alega que a retirada das famílias não pode ocorrer, enquanto não houver a autorização da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-PR). No último dia 5 de novembro, policiais militares do 17º Batalhão estiveram no bairro para pedir a saída pacífica dos ocupantes, mas não tiveram sucesso. Nesta sexta, a Sesp informou que ainda não estabeleceu um prazo para cumprir a decisão da Justiça

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