A Justiça de Santo André decidiu que Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a adolescente Eloá Pimentel, sua ex-namorada, e manter outros três adolescentes amigos da garota, reféns, em outubro de 2008, deve ir a júri popular. O sequestro durou cerca de cem horas e, ao final, Eloá foi morta com dois tiros. Uma outra adolescente foi ferida. A decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo nesta segunda-feira (29).
O júri já estava marcado para fevereiro deste ano, mas uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de novembro de 2010, anulou a fase de instrução e o processo teve de voltar à fase inicial. Com a determinação, todo o trabalho feito pela Justiça paulista teve de ser refeito. Desde então, foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e onze de defesa. Lindemberg foi submetido a novo interrogatório. O réu, porém, não quis se pronunciar no depoimento no Fórum de Tremembé, em junho deste ano.
Em sua decisão, a juíza responsável pelo caso recomendou que Lindemberg seja mantido na prisão onde atualmente se encontra. O julgamento ainda não tem data determinada e cabe recurso da decisão.
-
Lira trava CPI do Abuso de Autoridade, mesmo após revelações de censura nas redes
-
“Regulamentação das redes tem que garantir direitos aos usuários”, diz líder da oposição na Câmara
-
Perguntas e respostas sobre a reforma tributária; ouça o podcast
-
Advogado aciona STF para impedir investigação de jornalistas do Twitter Files
Existe um momento “perfeito” para se tornar mãe?
Felicidade materna exige hábitos que mudam a perspectiva sobre sua identidade
Associação Brasileira de Psiquiatria alerta sobre banalização do “uso medicinal” das drogas
Maternidade possibilita à mulher aprimorar virtudes ao deixar sentimento de culpa de lado
Deixe sua opinião