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São Paulo – A desembargadora do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3.ª Região de São Paulo, Cecília Marcondes, acatou os argumentos técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e reverteu a decisão que proibia pousos e decolagens de três tipos de aviões (Boeings 737–700 e 737–800 e Fokker 100) no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

A diretora da Anac, Denise Abreu, se reuniu com a desembargadora ontem. Ela esclareceu que esta decisão não aborda a questão do fechamento da pista de Congonhas em dias de chuvas, um procedimento que continua mantido.

Denise confirmou, também, que as obras da pista auxiliar do aeroporto paulista deverão ter início na próxima segunda-feira, com prazo de conclusão de 120 dias. Logo após o término das obras, será a vez da pista principal, cuja duração deverá ser de 60 dias. "A reforma servirá para acabar de vez com esse problema das chuvas no aeroporto de Congonhas", afirmou a diretora da Anac.

Durante a reforma da pista auxiliar, para a aviação comercial serão mantidos o volume atual de pousos e decolagens, que é de aproximadamente 400 movimentos. A diretora ressaltou que os horários deverão ser redistribuídos ao longo do dia.

Denise Abreu informou ainda que, durante a reforma da pista auxiliar, todos os vôos charters (fretados) que operam atualmente em Congonhas serão transferidos para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Para o seguimento de aviação geral, que inclui vôos executivos e de táxi aéreo, a diretora da Anac afirmou que serão permitidos apenas 101 movimentos por dia, ante os cerca de 170 atuais.

A definição com relação a distribuição de vôos durante a reforma da pista principal ainda será definida em audiência pública agendada para 19 de março. Durante o período de reformas o Aeroporto de Congonhas irá funcionar até 0h30.

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