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rio de janeiro

Justiça nega declarar morte presumida de Amarildo

Amarildo está desaparecido desde 14 de julho, após ter sido conduzido por policiais militares de sua casa até a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, na zona sul do Rio

A Justiça do Rio negou nesta terça-feira, 20, pedido de parentes do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, de 43 anos, para declarar a morte presumida dele. Amarildo está desaparecido desde 14 de julho, após ter sido conduzido por policiais militares de sua casa até a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, na zona sul do Rio. O objetivo da família, que enfrenta dificuldades financeiras, era requerer uma pensão ao Estado.

Na sentença, o juiz Luiz Henrique Oliveira Marques, da Vara de Registro Público, escreveu que "o desaparecimento teria ocorrido quando Amarildo se encontrava em poder de agentes do Estado, o que, por si só, não geraria perigo de vida". "Não foi noticiado qualquer confronto armado, perigo real que justifique a declaração de morte presumida do mesmo." O advogado João Tancredo, que representa a família, disse que recorrerá da sentença.

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