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jogos de azar

Justiça nega pedido de habeas corpus de Cachoeira

Cachoeira foi preso em 29 de fevereiro em Goiânia durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal

O empresário do ramo de jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, fracassou na tentativa de se livrar da prisão. Os desembargadores da 3ª. Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª. Região rejeitaram por unanimidade um pedido de habeas corpus para que ele fosse libertado.

Cachoeira foi preso em 29 de fevereiro em Goiânia durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. A operação investigou um esquema de exploração de máquinas caça-níqueis. Todos os integrantes da 3ª. Turma do TRF seguiram o voto do relator, Tourinho Neto, para quem é necessário manter a prisão para garantir a ordem pública.

O desembargador observou que há indícios de que tenham sido cometidos vários crimes, como corrupção ativa, evasão de divisas formação de quadrilha e exploração de jogos de azar. Tourinho Neto disse ainda que há suspeitas de que a organização criminosa seja extensa, com envolvimento de autoridades.

As investigações da polícia demonstraram que Cachoeira teve contatos com vários políticos de Goiás, inclusive com o senador Demóstenes Torres (DEM). O parlamentar também recebeu presentes de Carlinhos Cachoeira.

O empresário tornou-se nacionalmente conhecido em 2004, quando foi divulgado um vídeo no qual ele negociava propina com o então subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Waldomiro Diniz, em troca de apoio para a aprovação de projetos de legalização de jogos.

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