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Campus da Unespar, em Paranaguá, está em obras desde outubro de 2014 e ano letivo de 2015 só começará na próxima semana. | Débora Mariotto Alves/Gazeta do Povo
Campus da Unespar, em Paranaguá, está em obras desde outubro de 2014 e ano letivo de 2015 só começará na próxima semana.| Foto: Débora Mariotto Alves/Gazeta do Povo

A Justiça determinou nesta segunda-feira (27) o fim da greve das universidades estaduais. Mas em muitas delas, as aulas sequer começaram. Prédios sem piso, obras de banheiros que mal andam e construções de blocos paralisadas são alguns dos problemas enfrentados.

Na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), em Paranguá, o calendário acadêmico foi definido apenas na última sexta-feira (24) – as aulas começam dia 4 de maio. O campus, que está em obras desde outubro de 2014 e não teve grandes mudanças no último mês. Os banheiros estão em fase de acabamento e nas salas de aula, poucas tem lajotas.

Na Universidade de Maringá (UEM) e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), novelas parecidas. Em Maringá, um complexo de saúde atrasa as aulas e há expectativa pelo término do anfiteatro. Na Unicentro, a instituição está à espera de repasse de dinheiro do governo para concluir a construção de novos blocos com laboratórios e salas de aula.

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) informou que há obras em todas as universidades estaduais, mas que o governo teve dificuldades em quitar os débitos neste primeiro trimestre. Segundo a Seti, até o final de maio, 80% dos pagamentos relacionados a construções e reformas dessas instituições devem ser concluídos.

A decisão judicial que suspende as greves nas instituições que aprovaram a retomada do movimento deixa em aberto o que ocorrerá no calendário das instituições superiores do estado. Isso porque os sindicatos podem tentar recorrer da decisão. É o que já fez a Seção Sindical dos Docentes da Unioeste. “O desembargador foi precipitado, fato esse que nos levou a recorrer ainda nesta segunda. O que menos está nos preocupando é a agressão da Justiça, mas sim a nossa aposentadoria que agora fica indefinida”, critica Antonio Bosi, diretor da entidade sindical.

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