A Justiça deve ouvir, a partir da próxima semana, os responsáveis pelas 15 escolas públicas 11 estaduais e quatro municipais de Cascavel, no Oeste do Paraná, que apresentam problemas estruturais. Só então será decidido se haverá interdição, como pediu o Ministério Público (MP). O Núcleo Regional de Educação (NRE) já informou que não há locais disponíveis na cidade para que os alunos sejam transferidos.
Aproximadamente 12 mil estudantes dos 15 colégios podem ser afetados caso a Justiça acate o pedido do MP pela interdição dos colégios. A falta de estrutura nas unidades detectada pelo Crea (Conselho Regional de Engenharia, Agronomia e Arquitetura), Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária motivou as ações encaminhadas para três varas civis da Comarca de Cascavel.
As últimas vistorias nas instituições foram realizadas em maio e algumas das escolas denunciadas afirmam que já passaram por reformas. Novas inspeções serão realizadas nas próximas semanas. Segundo o MP, 56 escolas públicas e 24 particulares estão sob investigação.
A maior parte das escolas que apresentam problemas em Cascavel terá que esperar os trâmites burocráticos na Secretaria de Estado da Educação (Seed) para mudar o quadro atual. Os projetos de adequação estão sendo analisados nos órgãos estaduais responsáveis pela avaliação e liberação dos recursos, mas não há previsão para o início das obras. Nas escolas nos distritos de São Salvador, Rio do Salto, Juvinópolis e São João, as obras já estão em andamento e devem ser concluídas até janeiro.
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