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Prudentópolis

Laboratório investiga intoxicação alimentar de 13 pessoas em escola

Amostras de alimentos consumidos pelos afetados foram encaminhadas ao Laboratório Central do Paraná (Lacen). Diretor aponta achocolatado como culpado

O Laboratório Central do Paraná (Lacen) vai analisar a merenda que causou uma intoxicação alimentar em 12 crianças – entre 10 e 12 anos – e no diretor da Escola Estadual São Lucas, em Prudentópolis. As amostras foram encaminhadas pela Vigilância Sanitária do município da região de Irati na manhã desta quinta-feira (11).

De acordo com o diretor da escola, Dalton Veiga Junior, havia três opções no cardápio da escola, feito especialmente para comemorar o Dia das Criança. "Quem tomou o suco de tangerina e comeu o cachorro quente, não passou mal. Mas quem tomou o achocolatado, dez minutos depois já estava com problemas, inclusive eu, que também tive que ir ao hospital", disse.

O lanche foi servido por volta das 10 horas da manhã. No mesmo dia, 11 crianças e o diretor foram liberados, segundo a enfermeira do Hospital Santa Casa de Misericórdia Nadia Petriw. "Apenas uma criança que tinha mais vômito passou a noite aqui, mas pela manhã ela já teve alta e foi mandada para casa", contou a funcionária do centro médico.

Além dos 13 que precisaram de atendimento médico, outras 10 crianças também apresentaram sintomas de intoxicação. Elas não chegaram a precisar de atendimento médico, segundo o diretor da escola.

A Vigilância Sanitária coletou amostras do suco de tangerina, do achocolatado e do cachorro-quente servido aos alunos. O Lacen confirmou o recebimento das amostras e relatou que já faz as devidas análises para descobrir o que causou a intoxicação alimentar na escola.

De acordo com o chefe da divisão de Laboratórios da Vigilância Sanitária e Ambiental do Lacen, Daniel Autino de Jesus, os resultados devem demorar pelo menos uma semana. "Como a análise solicitada entrou como surto alimentar, os testes que serão feitos se enquadram na categoria microbiológicos. Isso depende de uma espera dos microorganismos crescerem, para depois serem separados e em uma fase posterior ter os agentes patológicos identificados", relata Autino.

A Secretaria Estadual de Educação (Seed-PR), por meio da assessoria de imprensa, disse que "para o cachorro-quente, a escola adquiriu a salsicha e demais ingredientes no comércio local. O achocolatado e o suco de tangerina foram encaminhados pela Seed e antes da sua distribuição os dois gêneros, como os demais, foram submetidos ao Controle de Qualidade no Tecpar". O órgão mencionou a Vigilância Sanitária do município, e disse que o caso já está sendo investigado.

Posicionamento

Em nota, a empresa LBR - Lácteos Brasil S.A., fabricante do achocolatado Ibituruna, que foi consumido na comemoração, afirmou que "que as análises de liberação e processo de fabricação do achocolatado Ibituruna estão dentro do padrão de qualidade". "Ressaltamos que análises sensoriais e físico-químicas são realizadas pelo Centro de Qualidade para o acompanhamento do Shelf life (prazo de validade do produto). Até o momento não foi encontrada nenhuma irregularidade", diz a empresa, em nota.

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