A licitação do metrô de Curitiba deverá ser retomada ainda no primeiro trimestre deste ano. Para isso, a prefeitura de Curitiba está fazendo ajustes técnicos solicitados pelo Ministério das Cidades no edital e aguarda uma resposta do Planalto sobre a recomposição do aporte federal no projeto. A ideia é garantir a recomposição da inflação.
Segundo apurou a Gazeta do Povo, os ajustes técnicos realizados no edital foram solicitados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao Ministério das Cidades.
A solicitação do TCU não impactou apenas a obra do metrô de Curitiba, mas outros projetos de mobilidade do país. O órgão está pedindo mais detalhes nos projetos em razão dos desdobramentos das investigações da Operação Lava Jato e das denúncias de cartel nas obras do metrô e trens de São Paulo.
Logo após a liberação do edital do metrô de Curitiba pelo Tribunal de Contas do Estado, a prefeitura encaminhou ao Ministério das Cidades um pedido para que o órgão federal se comprometa a corrigir o valor do aporte (hoje orçado em R$ 1,8 bilhão) segundo a inflação acumulada durante a obra. O mesmo pedido também foi feito ao governo estadual, que assim como o município se comprometeu a dar R$ 700 milhões para o projeto.
Pelo contrato, a obra pode levar até seis anos. A expectativa é de que a inflação acumulada do período não ultrapasse os 24%.
O edital do metrô de Curitiba foi suspenso no segundo semestre do ano passado após o TC solicitar informações e determinar que o texto fosse melhor detalhado. No fim do ano passado, o órgão de controle liberou o certame, desde que a prefeitura adotasse recomendações feitas pelos auditores.
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