O presidente do Sindicato dos Policiais Federais (Sindipol) de Brasília, Luís Cláudio Avelar, esclareceu nesta quarta-feira (10) que a greve de 24 horas tem o objetivo de demonstrar a insatisfação da categoria.
"Nenhum policial está satisfeito. O projeto de lei orgânica que nos foi apresentado não atende o que pedimos. Não estamos falando somente de salário, estamos falando de carreira, de valorização do policial."
A aprovação na Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda Constituição 549/2006, que equipara os salários dos delegados de polícia aos do Ministério Público, levou os policiais federais e civis de todo o país a paralisar as atividades por 24 horas. Segundo Avelar, outras manifestações estão programadas. "Estamos tratando da nossa dignidade. No entanto, isso não é greve, é uma paralisação. Queremos negociar com algo palpável, pode ser que esse movimento encerre."
As atividades essenciais como custódia de presos e plantões judiciários serão mantidos, mas serviços como oitivas, atendimentos a estrangeiros e a bancos, por exemplo, estarão suspensos.
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