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Das estradas federais, a BR-116, que liga Curitiba a São Paulo, e a BR-101, conexão entre as capitais paranaense e catarinense, podem ser consideradas as mais perigosas para os condutores. Na 116, foram encontrados sete trechos perigosos, que totalizaram quase 1,6 mil acidentes em 2010. A 101, por outro lado, tem menos focos de acidentes, só que com números mais expressivos que somam 4,7 mil ocorrências. Alguns locais têm média de acidentes bem superior a de oito por quilômetro, usada pelo Dnit para eleger locais concentradores de ocorrências.

Responsável pela administração dos trechos, a concessionária OHL Brasil informou, em nota enviada por e-mail, que houve redução de 5,1% no número de mortes em acidentes na BR-101 e que a 116 apresenta índice regular de ocorrências. A empresa ressalta a necessidade de se fazer análise mais detalhada dos números, levando em conta quatro aspectos: a urbanização da rodovia; o período de chuvas; o aumento do fluxo; e a combinação de pavimento em boas condições com imprudência e excesso de velocidade.

Investigação

A investigação dos acidentes é de responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal. Conforme o inspetor da companhia Wilson Martines, a maioria dos acidentes se deve a colisões traseiras, em decorrência da falta de atenção do motorista e de velocidade incompatível com o local. "Há alguns anos, a falta de conservação dos veículos era a principal causa de acidentes. Agora, mesmo em trechos urbanos com indicação de 80 ou 60 quilômetros por hora, os motoristas trafegam a 110 quilômetros por hora", explica.

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