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Mães

Lula diz que vai sancionar licença-maternidade maior

No Ceará, presidente negou que pretendesse vetar projeto. Lula também negou que exista um plano para criar nova estatal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (20) que vai sancionar a lei que amplia a licença-maternidade para o prazo de seis meses. "A lei está lá e eu vou sancioná-la, não sei quem foi que disse que eu ia vetar", disse o presidente em entrevista após a inauguração de unidade de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Petrobras, no Porto de Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE).

"Eu penso que a gente vai investir para cuidar das mulheres pós-parto vai ficar mais barato do que a quantidade de crianças que por falta da mãe poder cuidar ficam doentes e vão para o hospital", disse Lula.

Tire suas dúvidas sobre a ampliação da licença-maternidade na iniciativa privada

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, antecipou, no programa de rádio "Bom dia Ministro" que o presidente Lula havia resolvido aprovar a extensão da licença-maternidade para o prazo de seis meses, segundo informações da Agência Brasil.

Na terça-feira, o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), afirmou que o Ministério da Fazenda pediu que fosse vetado o projeto que dá incentivos para a adoção pelas empresas de uma licença-maternidade de seis meses.

"O presidente disse que tem uma recomendação do Ministério da Fazenda de vetar o projeto. A proposta tem uma aura positiva, mas aprofundando o projeto seria ruim", disse o líder.

Lula disse que a extensão do prazo "não vai afetar a economia". "Isso vai envolver por volta de 200 empresas brasileiras. (...) Eu estou achando muito engraçada a capacidade de adivinhação de coisas que eu não digo. Ou seja, eu vou vetar porque é uma lei que tem procedência, o setor público pode fazer isso".

Pré-sal

O presidente também comentou os planos para a exploração do petróleo pré-sal recém descoberto no país. "Não existe nova estatal. Existe uma discussão interministerial para discutir o que vamos fazer a partir do pré-sal. Nós só vamos discutir as propostas a partir do adia 19 de setembro", disse.

Lula afirmou que a única providência tomada até hoje foi criar um conselho interministerial que apresentará uma proposta a ser debatida pelo governo e pela sociedade. "[A proposta] Tem que ser pensada a partir da vontade do povo brasileiro."

O presidente reafirmou que o objetivo que os recursos alcançados com o pré-sal serão usados em educação. "É importante todo mundo ter clareza de que o petróleo, enquanto tiver embaixo da terra, é da união. Segundo, nós precisamos utilizar esse potencial extraordinário de petróleo para resolver o problema crônico desse país. E ver se a gente recupera o tempo perdido com a falta de investimento com educação", afirmou.

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