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A mãe de Eliza Samudio, Sônia Fátima Moura, afirmou neste sábado (10) esperar que o goleiro Bruno não seja o pai de seu neto. Sônia obteve a guarda provisória da criança e disse que não pretende pedir pensão alimentícia.

"Na realidade eu torço para que ele não seja o pai. Melhor seria se ele não fosse o pai. Porque iria no futuro me privar de certos sentimentos porque ele vai querer saber da mãe. E para a criança a gente não pode mentir, afirmou Sônia ao chegar em Campo Grande (MS) com o neto nos braços.

Questionada sobre o porquê de não pedir pensão, ela disse: "Eu posso criar ele. Eu tenho condições de criar ele."

Bruno está preso por suspeita de envolvimento no desaparecimento da ex-namorada Eliza, considerada morta pela polícia. Eliza tentava provar que o goleiro era o pai do bebê.

Sônia não via Eliza há seis anos. A moça morava com o pai desde criança. A Justiça decidiu dar a guarda provisória à mãe de Eliza porque o pai, Luiz Carlos Samudio, responde a processo de estupro contra uma menina de 10 anos. Ele responde ao processo em liberdade.

Ao chegar ao aeroporto de Campo Grande, Sônia reencontrou o marido com quem vive há 16 anos. Emocionada, ela disse que "Deus vai fazer a Justiça". "É uma atrocidade, gente, Uma atrocidade. Não faz isso com um ser humano. Por mais que minha filha fosse o que fosse. (...) Não tenho raiva, não tenho mágoa. Só peço misericórdia porque Deus vai fazer a Justiça."

O bebê, chamado Bruninho, deve morar com a avó em Anhanduí, a 50 quilômetros da capital, onde Sônia mora com o marido e o filho em uma comunidade com cerca de 3,4 mil moradores. No local, a família vive da produção de pimenta.

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