O motivo pelo qual o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) terminou aquém das metas elaboradas em 2010 envolve um conjunto de explicações. Entre elas: baixo investimento, falta de acompanhamento de evolução do plano, crescimento da demanda por banda larga móvel e falta de atração comercial.
O secretário nacional de Telecomunicações, Maximiliano Martinhão, afirma que houve uma mudança de contexto de quando o programa foi elaborado com relação aos anos seguintes. "A verdade é que a população hoje quer internet no tablet e no celular. Então quando as metas foram elaboradas lá atrás, foram pensadas principalmente para banda larga fixa. Não se previa o fenômeno da banda larga móvel", explica.
Na opinião do engenheiro de comunicações Raul Colcher, vice-presidente da Associação das Empresas de Serviços de Processamento de Dados (Assespro), o principal problema do PNBL é não ter sido atrativo comercialmente para as operadoras. "O consumidor não conseguia contratar. Ele entrava no site das operadoras e não encontrava. Quando encontrava, entrava em contato com o atendente e ele não sabia o que era."
Entre uma série de medidas, o relatório do Senado destaca que o Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital, responsável por acompanhar a evolução do PNBL, deixou de se encontrar ainda no primeiro ano de implantação do programa. Isso quer dizer, que desde 2010, a fiscalização da evolução do projeto é deficiente.
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