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O centro do poder político dá uma noção de como andam mal as coisas em Laranjal, no Centro-Oeste do Paraná. A prefeitura, improvisada em um hotel de madeira repleto de frestas, é a maior empregadora do lugar onde não há indústria. Gasta com os 198 funcionários metade da parca arrecadação mensal de R$ 250 mil. Nessa matemática de raros números, pouco sobra para a saúde, a educação e demais serviços públicos. Quem mais sofre são as crianças, diante do pior Índice de Desenvolvimento Infantil (IDI) do estado.

Conforme a Caixa Econômica Federal, 5.100 dos 7.500 habitantes vivem dos programas federais de transferência de renda, como o Bolsa Família. O prefeito Juvenal Taborda de Miranda (PMDB) diz que as estradas precárias são um entrave para o desenvolvimento. O posto de saúde tem dois médicos, que atendem 80 pessoas por dia, em média. A saúde recebe 15% do orçamento municipal. Nove crianças nascem por mês e duas morreram desde janeiro antes de completar um ano.

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