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Mais da metade dos profissionais brasileiros que se inscreveram no programa Mais Médicos não apareceram para trabalhar nos primeiros dias do início do programa. De 1.096 profissionais, apenas 511 se apresentaram aos municípios onde trabalharão. Ou seja, 585 médicos (ou 53% do total de brasileiros) não compareceram ao trabalho, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta quarta-feira. Mais cedo, o Ministério informou o adiamento para o dia 23 do início do trabalho dos profissionais formados no exterior. A Pasta enfrenta batalha judicial pela concessão dos registros provisórios, para que os profissionais possam iniciar o atendimento à população.

Desde o dia 2 de setembro até a manhã desta quarta, só 216 municípios e quatro distritos de saúde indígena relataram o início da atuação dos médicos brasileiros, de um total de 453 prefeituras e 34 distritos indígenas que seriam beneficiados. Ou seja, só 46% das localidades apontadas já têm médicos atuando dentro do programa.

Além disso, 127 médicos formados no Brasil já pediram para sair do programa desde o dia 2 e aqueles que não se apresentarem até amanhã serão excluídos do Mais Médicos e se tornarão impedidos de participar de uma nova seleção pelos próximos seis meses.

"Vamos procurar repor, com brasileiros ou estrangeiros, estas vagas para garantir atendimento aos milhões de brasileiros que esperam ser atendidos", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O ministro disse que alguns profissionais tentaram negociar a carga horária do programa,de 40 horas semanais. Padilha também comentou o caso de médicos que pediram férias logo no começo do programa.

"Alguns profissionais compareceram, mas quiseram negociar a carga horária de trabalho, e isso nós não vamos admitir. Não podemos aceitar quem só quer trabalhar um ou dois dias por semana ou sair de férias três dias após o início do programa", afirmou.

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