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Lista com passageiros brasileiros é divulgada

A Air France divulgou nesta quarta-feira (3) uma lista com nomes de 53 dos 58 passageiros que estavam a bordo do voo 447 que saiu do Rio de Janeiro na noite de domingo (31) rumo a Paris e desapareceu sobre o Oceano Atlântico.

Segundo a companhia aérea, alguns ocupantes da aeronave não tiveram os nomes incluídos na lista a pedido de parentes.

Confira os nomes divulgados

Hipóteses para a queda do Airbus

Houve algum defeito técnico ou estrutural no avião? O piloto desviou ou não da tempestade? A tempestade tinha condições de contribuir decisivamente para o acidente? Houve algum fator extra, como uma bomba ou contêiner solto, contribuindo para o acidente?

Confira os fatos e algumas hipóteses

Brasília e Paris - A Força Aérea Brasileira (FAB) identificou na madrugada de ontem uma mancha de óleo com extensão de 20 km no local onde o Airbus A330 da Air France teria caído. A grande quantidade de óleo indica que a aeronave não sofreu uma grande explosão durante o voo. Assim, é possível praticamente descartar a hipótese de uma explosão nos tanques de combustível ou uma explosão devastadora, provocada por uma bomba de grande potência por exemplo, que consumisse o querosene no ar. Com isso, fica mais remota a suspeita de a aeronave ter sido alvo de ato terrorista, como veicularam alguns meios de comunicação franceses.

"Uma grande combustão certamente diminuiria a quantidade de combustível no mar'', afirma Ronaldo Jenkins, especialista em segurança de voo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

O coronel Jorge Amaral, subchefe de comunicação da FAB, declarou não ser possível descartar a hipótese de explosão. "O óleo fica dentro de tambores. Pode ser que o tambor tenha caído inteiro'', afirmou o coronel.

Quebra-cabeça

Um dos principais objetivos das buscas é encontrar as caixas-pretas do Airbus, que podem estar em uma profundidade de 2 a 3 mil metros. Para isso, haverá a ajuda de mecanismos de alta tecnologia. "Uma etapa extremamente importante é a localização e, se possível, a recuperação da caixa-preta. Mas não podemos contar com ela, já que, até onde se sabe, o acidente aconteceu no meio do oceano, em uma região profunda em que a paisagem submarina se assemelha a uma região de montanha", afirmou o diretor do escritório de investigação e análises de acidentes da França e maior autoridade europeia no assunto, Paul-Louis Arslanian.

Para Arslanian, as chances de encontrá-las são pequenas e, se encontradas, existe a possibilidade de que não sejam úteis para identificar as causas do acidente.

A Airbus, fabricante do avião, também afirma que não tem pistas sobre o que causou a tragédia. "Ainda temos poucas peças desse quebra-cabeça'', admite Martin Fendt, porta-voz da empresa.

Segundo ele, a empresa está colaborando com as investigações, mas cabe às autoridades francesas liderar os trabalhos. Ele disse que a troca de informações é constante, mas que por enquanto os próprios investigadores estão sem pistas. "Não há uma direção'', disse Fendt.

Online

Diante das dificuldades em encontrar as caixas-pretas, especialistas e autoridades aeronáuticas começam a retomar as discussões sobre mudanças na sua atual concepção. Em entrevista ao jornal Le Figaro, o secretário de Transportes do governo francês, Dominique Bussereau, afirmou que a solução está na criação de um sistema de transmissão de dados da caixa-preta via satélite, em tempo real. Os voos passariam a ter os dados técnicos registrados a bordo, pelas caixas-pretas, e também fora delas.

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