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Em protesto ao aumento da criminalidade e à falta de segurança que afligem moradores do Bairro Novo, em Curitiba, cerca de 60 pessoas participaram na manhã deste sábado (10) de uma passeata por ruas da região.

O movimento foi organizado pelo vereador Denilson Pires (DEM), que teve seu assessor Marcelo Mendes, 36 anos, assassinado após um assalto no fim de semana passado. "Esta marcha foi motivada pelo Marcelo, pela chacina no Uberaba, pelos 57 homicídios que ocorreram no último final de semana. Não é uma questão do Bairro Novo ou do Sítio Cercado. É uma questão de Curitiba. Temos uma secretaria de insegurança pública", dispara o vereador.

Com o apoio da Diretoria de Trânsito (Diretran) e da Polícia Militar, os participantes da marcha percorreram vias do bairro com faixas, apitos e balões brancos. A pequena mobilização da população gerou críticas dos manifestantes. "Pelo tamanho do bairro poderia ter muito mais gente participando", considera a costureira Lúcia Orta, 35 anos.

"Quando tem a possibilidade de se manifestar o pessoal recua. A insegurança existe no bairro e o medo também. Não temos confiança para sair de casa", reclama a administradora Luiza Domingos, 56 anos. "A falha é o povo não se mobilizar para que alguma coisa aconteça", afirma a segurança Isabel da Cruz, 51 anos.

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