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Procon orienta como pagar contas durante greve dos Correios e dos bancários

Para prevenir a cobrança de multas e juros, o Procon orienta que o consumidor deve buscar canais alternativos para quitar as dívidas por meio de caixas eletrônicos, pagamento on-line ou correspondentes bancários, como lotéricas.

Caso não exista essas opções para pagar determinada conta, o consumidor deve entrar em contato com a empresa por meio de seus canais de atendimento, para solicitar uma nova forma pagamento.

Em nota divulgada pelo Procon Maringá, o órgão orienta que o consumidor anote o número do protocolo, a data e a hora do atendimento e o nome do atendente.

Mensalidades escolares e contas telefônicas podem ser negociadas diretamente com os prestadores de serviço, de acordo com Procon. Multas

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) informa que como a greve não é uma situação gerada pelo consumidor, o atraso no pagamento não deve gerar penalidades para ele. Caso o pagamento não seja possível, a dívida não poderá ser cobrada com juros ou multa.

Pouco mais de 35 dos 150 carteiros dos Correios em Maringá aderiram à paralisação nacional da categoria no início da tarde desta quarta-feira (19) por tempo indeterminado. A informação é do coordenador da subsede local do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Osmar Silva.

De acordo com o coordenador, no período da manhã deste primeiro dia de paralisação, nenhum carteiro interrompeu as atividades. Eles começaram a cruzar os braços por volta do meio-dia. Apesar disso, Silva diz considerar que o Município não deve sofrer com o atraso na entrega das correspondências, já que a maioria dos trabalhadores mantém as atividades normalmente. "Pode acontecer atraso, mas é mínimo. A população nem vai perceber."

Silva confirmou que nem todos os carteiros de Maringá vão aderir ao movimento nos próximos dias. "O povo está cansado de receber correspondência atrasada."

Negociações e reivindicações

Os Correios ofereceram na última oferta 5,2% de reajuste salarial e salário base de R$ 991,77, além de outros benefícios. A categoria, porém, negou a proposta e reivindica 33% de reposição salarial, 10% de aumento real, além de R$ 200 de aumento linear em todas as funções.

Os trabalhadores pedem também aumento no vale-refeição/alimentação e no vale-cesta, fim das terceirizações e das horas-extras e mais contratações. "Não é difícil ver carteiro trabalhando aos domingos ou feriados. Isso é uma constante", comentou Silva.

Em nota divulgada na terça-feira (18), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ETC) informou que somente os itens econômicos da pauta de reivindicação dos sindicatos, se forem atendidos, gerariam um acréscimo de até R$ 25 bilhões na folha de pagamento da estatal, que tem previsão de receita de R$ 15 bilhões para este ano.

A empresa explicou que trabalha para aperfeiçoar o plano de saúde dos funcionários, de modo a agilizar a marcação de consultas e de exames. A assessoria dos Correios também informou que, nos últimos 21 meses, a empresa contratou cerca de 10 mil novos empregados e deve admitir mais de 9 mil até abril de 2013.

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