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Mau cheiro, lixo e erosão fazem parte da paisagem atual do Horto Florestal | Arquivo pessoal
Mau cheiro, lixo e erosão fazem parte da paisagem atual do Horto Florestal| Foto: Arquivo pessoal

A busca de soluções para resolver os problemas do horto florestal de Maringá

A prefeitura de Maringá quer iniciar uma série de ações práticas para recuperação do Horto Florestal que sofre com a erosão, presença do lixo e poluição do esgoto que é jogado livremente no interior do local. Cinco secretarias municipais, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Sanepar e Polícia Ambiental devem formar uma força-tarefa para recuperar a área verde de mata nativa. O Horto está fechado desde 2003 e a Justiça já determinou a recuperação da área em 2005. Quatro anos depois, os olhos dos órgãos públicos finalmente voltaram-se para o Horto.

De acordo com a prefeitura, o Horto Florestal é propriedade particular da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, porém o município o utiliza para fazer o escoamento de águas pluviais. Numa reunião realizada nesta quinta-feira (9), nenhum representante da Companhia esteve presente para discutir a força-tarefa.

Quem passa em frente ao portão de entrada do Horto Florestal não consegue perceber o abandono em que se encontra a mata. Redes de esgoto jogam material poluente no Córrego Borba Gato, tubulações da rede pluvial provocam a erosão no terreno e traz consigo o lixo das ruas para dentro da área.

Entre as ações da força-tarefa estão despoluição do córrego e a eliminação do processo de erosão que em alguns pontos chegam a seis metros de profundidade. Para isso, a prefeitura pretende fazer melhorias na caixa de captação de águas pluviais junto à calçada da Avenida Luis Teixeira Mendes, em frente ao Teatro Calil Haddad, na Zona 5, próximo ao Horto. Posteriormente será implantada a tubulação que fará o escoamento da água de chuva até o córrego Borba Gato. Trabalhos como reposição da terra para conter a erosão começaram nesta quinta.

Fiscalização

De acordo com o chefe regional do IAP, Paulino Mexia, a Sanepar, prefeitura e polícia ambiental vão fiscalizar as casas e empresas estabelecidas próximo ao Horto para conter o lançamento indiscriminado de dejetos no Córrego Borba Gato. "Já na semana que vem vamos começar a colher amostras dos resíduos para verificar qual o principal agente degradante do local", disse

Alunos do curso técnico em meio ambiente do Colégio Estadual Juscelino Kubistchek, que fica ao lado do Horto, também vão participar de uma campanha de conscientização dos moradores do bairro. No início de maio, esses alunos conseguiram entrar no Horto Florestal para catalogar mudas e divulgaram imagens do descaso com a área. "Os alunos podem nos ajudar a fazer uma ação conjunta numa espécie de mutirão para alertar a população quanto a importância da preservação do Horto Florestal", disse Mexia.

Os trabalhos envolvem equipes da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp), Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Seurb), Secretaria de Planejamento (Seplan), Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e Urbamar S/A.

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