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Astorga

Alunos voltam às aulas com colégio em ruínas

Em Santa Zélia, distrito de Astorga, alunos comem em pé, no meio do pátio, por falta de refeitório

Em plena volta às aulas, o Colégio Estadual Egídio Balarotti, no distrito de Santa Zélia, em Astorga, a 51 quilômetros de Maringá, continua em ruínas. Duas semanas após a exibição da reportagem do Paraná TV mostrando a situação de calamidade em que se encontrava, a escola continua a mesma.

Em um dos prédios novos, apenas algumas paredes foram rebocadas, além de serem colocados piso e teto. O número de funcionários na obra aumentou, mas na segunda-feira (9) apenas cinco estavam trabalhando.

As obras deveriam ter terminado há um ano. Em 2007 o ParanáTV mostrou o início das construções. As salas estavam com vidros quebrados, rachaduras nas paredes e o forro apodrecido pelas goteiras.

Na época, o refeitório foi improvisado ao lado da casa do zelador. Agora os estudantes comem em pé, no meio do pátio da escola. A estrutura onde será o refeitório ainda não foi concluída e as janelas, de tanto ficarem expostas ao sol e chuva, enferrujaram.

A quadra esportiva começou a ser construída, mas a obra parou pela metade. Os banheiros continuam em condições precárias. Como a escola possui apenas um bebedouro, na hora da sede a maioria dos alunos toma água de torneira.

"A obra está indo, mas nós não sabemos quando acaba. O aluno acaba não tendo o seu espaço, pois usa o banheiro da secretaria, toma lanche na chuva, de pé, pois não tem lugar pra sentar", disse a professora Terezinha Caniato, ao ParanáTV.

A reportagem do ParanáTV tentou entrar em contato com o responsável pela Secretaria de Obras na região, Roberto Petruccio Júnior, mas ele estava em viagem e não foi encontrado. A empreiteira responsável pelas construções informou que houve atraso em razão de problemas na fundação do prédio e que os prazos para a entrega já foram prorrogados.

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