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Nesta quinta-feira (13), todos os funcionários dos Correios que estavam de greve retornaram ao trabalho em Maringá. De acordo com o gerente regional da empresa, Carlos Roberto Mariani, o trabalho corria normalmente nesta manha e a expectativa é de que as entregas sejam normalizadas entre sete e dez dias.

Mariani explicou que apenas os centros os centros de distribuição sofreram alterações no funcionamento durante a greve em Maringá. No total, 50 (26,3%) dos 190 funcionários cruzaram os braços na cidade. Durante o quase um mês de paralisação, as agências locais realizaram plantões aos fins de semana, para tentar amenizar os efeitos. Cerca de 200.000 correspondências deixaram de ser entregues.

Em todo Paraná, o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR) informou que 70% dos 6 mil funcionários dos Correios no estado aderiram à paralisação. Já a assessoria de imprensa dos Correios afirmou que 20% estiveram em greve. Segundo nota publicada no site dos Correios, a estimativa para normalização dos serviços é também de sete dias.

O Tribunal do Superior do Trabalho(TST) determinou na última terça-feira (11) o encerramento da greve nos Correios. A reportagem da Gazeta Maringá procurou os representantes regionais do Sintcom-PR para comentar o fim da greve, mas eles não atenderam às ligações.

Reivindicações

Os trabalhadores reivindicavam um reajuste linear de R$ 400, além da reposição dos 7,16% da inflação referente ao período entre agosto de 2010 e julho de 2011. A categoria ainda queria discutir um piso salarial que seria de aproximadamente R$ 1.635 (atualmente o piso do carteiro é de R$ 807), o aumento do vale-refeição de R$ 23 para R$ 30 e do auxílio extra de R$ 130 para R$ 300.

Os ministros do TST aprovaram na sexta-feira reajuste salarial de 6,87% a partir de agosto com aumento linear de R$ 80 em outubro. Quanto aos benefícios, a decisão estabelece vale alimentação de R$ 25, vale cesta de R$ 140 e vale extra de R$ 575.

Sobre os dias parados, os ministros autorizaram a empresa a descontar no salário dos grevistas o equivalente a sete dias de greve e os demais 21 dias de paralisação devem ser compensados com trabalho extra nos fins de semana no julgamento do dissídio coletivo pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos(SDC). No caso de descumprimento da determinação, a multa diária estabelecida foi R$ 50 mil.

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