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As sessões da Câmara de Vereadores de Maringá, que acontecem às terças e quintas, são transmitidas ao vivo pelo site do órgão, a partir das 16h.

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Os bancos de Maringá podem ser obrigados a oferecer serviço de guarda-volumes aos clientes. A determinação está em um projeto de lei que será discutido nesta terça-feira (23) pelos vereadores da cidade.

O projeto, do vereador Heine Macieira (PP), estabelece que os equipamentos devem ficar no hall dos bancos, antes da porta giratória que dá acesso ao interior da agência. O guarda-volumes precisa ser dotado de fechadura e estar "em número suficiente para atender todos os usuários", conforme o texto do projeto.

Macieira diz que há leis semelhantes em outras cidades, que aumentaram a segurança dos usuários. "As portas giratórias têm uma caixa anexa onde as pessoas podem colocar os objetos. Não é algo seguro."

As agências da cidade terão prazo de seis meses para se adaptar à mudança, a partir da regulamentação da Lei, que precisa ser feita até dois meses após a aprovação da norma. Quem descumprir a medida ficará sujeito à advertência, multas de R$ 5 mil e R$ 30 mil e, em última instância, cassação da licença de localização do banco.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Maringá e Região (Seeb) afirma que a maioria das agências não oferece o serviço atualmente. O órgão diz que é indiferente à medida, já que não afetará o trabalho dos sindicalizados.

Mais mudanças

O vereador Heine Macieira (PP) propôs ainda outro projeto para aumentar a segurança dos bancos. Trata-se da instalação de um anteparo entre o caixa e o usuário, de forma a impedir que se veja o que o bancário está fazendo. "Muita gente fica na agência apenas observando quem saca dinheiro. Isso facilita os assaltos", diz. O anteparo seria semelhante ao insulfilme instalado nos carros.

O projeto está pronto e já foi protocolado na Câmara. Depende agora do presidente da Casa, Mário Hossokawa (PMDB), para entrar em votação.

Aquecedor solar também será discutido

Outro projeto que está na pauta da sessão plenária desta terça-feira (23) é o que estabelece a obrigatoriedade da adoção de aquecedor solar para determinadas construções, como casas de grande porte, hotéis e motéis.

O projeto seria votado há duas semanas, mas foi retirado de pauta para que recebesse emendas. O vereador Mário Verri (PT) propôs que a medida se aplique a residências a partir de 150 metros quadrados, e não mais 250, como o projeto original. A lei vale também para casas que integrem condomínios horizontais, mas só se aplica a novas construções.

A compra e instalação de um aquecedor solar custa a partir de R$ 3 mil, segundo uma empresa consultada pela reportagem. Ela informa que o custo varia de acordo com o tamanho e as características da casa. Um sistema mais luxuoso, com bombeamento de água de alta pressão, é vendido por cerca de R$ 8 mil.

Outros projetos

A sessão desta terça-feira (23) da Câmara Municipal de Maringá traz, no total dez itens para apreciação dos vereadores. Entre os projetos discutidos em primeira discussão estão um do vereador Belino Bravin Filho (PP), que prevê a reserva de áreas para recepção e armazenamento de materiais recicláveis em empresas de grande porte; e outro do vereador Paulo Soni (PSB), que institui 9 de junho como o Dia Municipal do Porteiro.

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